terça-feira, 29 de novembro de 2011




Não sei como nem quando perdemos a magia
(...)
Quando dei por ti, já eras outra pessoa.


- Margarida Rebelo Pinto,
"Vou contar-te um segredo"

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

« por ti »



Por ti,

por tudo o que me ensinaste,

por tudo o que já vivemos,

por tudo o que aprendi a ser contigo.


Por ti,
eu apanho as estrelas que for preciso.

« é mais fácil .. »



Quando se ama alguém, tem-se sempre tempo para essa pessoa.
E se ela não vem ter connosco, nós esperamos.
O verbo esperar torna-se tão imperativo como o verbo respirar.
A vida transforma-se numa estação de comboios e o vento anuncia-nos a chegada antes do alcance do olhar.
O amor na espera ensina-nos a ver o futuro, a desejá-lo, a organizar tudo para que ele seja possível.
É mais fácil esperar do que desistir.
É mais fácil desejar do que esquecer.
É mais fácil sonhar do que perder.
E para quem vive a sonhar, é muito mais fácil viver.

sábado, 12 de novembro de 2011

« chamem-me romântica .. »


Um grande amor nunca se faz sem entrega e, se não há entrega, é porque não há amor.
É como quem ama a vida: nunca tem medo de se entregar a ela, mesmo que isso lhe custe a sua própria existência.
Quem tem medo da vida e da vontade acaba por não viver.
Eu só sei amar assim, com as mãos estendidas e o coração sem defesas.
Chamem-me romântica. Eu acho que sou apenas lúcida.
Se não viver assim, com o coração fora do peito, embalada por um sonho que me aquece o corpo e o espírito nas noites de mais um Outono morno e luminoso, sei que a tristeza pode tomar conta da minha vida e, a seguir à tristeza, ou vem a indiferença ou a loucura, que afinal podem ser e tantas vezes são a mesma coisa.